A Era Vargas
Nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o
Brasil por 15 anos, de forma continua. Foi o momento da história Republica
Brasileira, ocorrido entre os anos de 1930 – 1945.
Em 1929 Vargas candidatou-se à presidência da Republica na
chapa oposicionista da Aliança Liberal (Júlio Prestes). Derrotado, chefiou o
movimento revolucionário de 1930, através do qual assumiu em novembro deste
mesmo ano o Governo Provisório.
O governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida
política do pais. Neste período, o presidente Getulio Vargas deu inicio ao
processo de centralização do poder, eliminado os órgãos legislativos.
No segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional
(1934 – 1937), a alteração política se deu em volta de dois ideais primordiais:
o Fascista, conjunto de ideais e preceitos políticos - sociais totalitário introduzido na Itália
por Mussolin, defendendo pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o
Democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), era
favorável a reforma agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por
meio da luta de classes.
Em 1937, anunciando outra calamitosa tentativa de golpe
comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de
1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano Getulio Vargas
passou a governar com amplos poderes, a inauguração do chamado Estado Novo
(1937 – 1945), no dia 10 de novembro de 1937 era anunciado em cadeia de radio.
Tinha inicio então um período de ditadura na História do Brasil. Sob o pretexto da existência de um
plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso
Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois
como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de
tendência fascista.
Na 2º Guerra Mundial e a queda de Vargas até 1941, o Brasil
manteve-se neutro na guerra com declarada simpatia pelo fascista. No ano de
1942 o principal acontecimento na política externa foi a participação do Brasil
na segunda guerra mundial contra os países eixo, fato este, responsável pela
grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e
possuía uma política semelhante a Alemã.
A contradição entre política externa e a realidade interna do
regime se torna patente forçando a abertura do regime. A abertura aconteceu em
1945, que surgiram partidos políticos.
Chegada o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getulio
Vargas, que em 1951 retornara.
Uma das marcas da política externa brasileira no primeiro
governo Vargas, foi a negociação do alinhamento com os EUA.
Getúlio Vargas ganhou as eleições e voltou com força total,
"nos braços do povo". A partir do momento em que assumiu novamente a
Presidência, 31 de janeiro de 1951, começou a colocar em prática sua política.O
governo Vargas impôs ao Brasil a chamada Barganha Nacional-Pragmatica onde o
pais aproveitou-se de política externa estadunidense, a chamada “doutrina de
reserva estratégica”, onde o continente sul-americano apresentava-se para os
EUA como sua zona de influencia.Também a política nacionalista de Getúlio ficou
evidente sobretudo em outubro de 1953, quando criou a Petrobrás, a maior
empresa do Brasil,os inimigo que arranjou, porém, eram bem poderosos.
Um tiro no coração: o fim da Era Vargas – É claro que com os
inimigos poderosos que arranjou seria muito difícil para Getúlio manter-se no
poder. O
lado negro "Era Vargas" foi, sem dúvida, o caráter fascista de sua
administração durante o período em que agiu como ditador.
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