quarta-feira, 14 de maio de 2014

Transição do Período Vargas (1930 - 1945): nova percepção do interesse nacional



A Era Vargas



Nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, de forma continua. Foi o momento da história Republica Brasileira, ocorrido entre os anos de 1930 – 1945.

Em 1929 Vargas candidatou-se à presidência da Republica na chapa oposicionista da Aliança Liberal (Júlio Prestes). Derrotado, chefiou o movimento revolucionário de 1930, através do qual assumiu em novembro deste mesmo ano o Governo Provisório.

O governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do pais. Neste período, o presidente Getulio Vargas deu inicio ao processo de centralização do poder, eliminado os órgãos legislativos.

No segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional (1934 – 1937), a alteração política se deu em volta de dois ideais primordiais: o Fascista, conjunto de ideais e preceitos políticos  - sociais totalitário introduzido na Itália por Mussolin, defendendo pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o Democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), era favorável a reforma agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por meio da luta de classes.

Em 1937, anunciando outra calamitosa tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano Getulio Vargas passou a governar com amplos poderes, a inauguração do chamado Estado Novo (1937 – 1945), no dia 10 de novembro de 1937 era anunciado em cadeia de radio. Tinha inicio então um período de ditadura na História do Brasil. Sob o pretexto da existência de um plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de tendência fascista.

Na 2º Guerra Mundial e a queda de Vargas até 1941, o Brasil manteve-se neutro na guerra com declarada simpatia pelo fascista. No ano de 1942 o principal acontecimento na política externa foi a participação do Brasil na segunda guerra mundial contra os países eixo, fato este, responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante a Alemã.

A contradição entre política externa e a realidade interna do regime se torna patente forçando a abertura do regime. A abertura aconteceu em 1945, que surgiram partidos políticos.

Chegada o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getulio Vargas, que em 1951 retornara.
Uma das marcas da política externa brasileira no primeiro governo Vargas, foi a negociação do alinhamento com os EUA.

Getúlio Vargas ganhou as eleições e voltou com força total, "nos braços do povo". A partir do momento em que assumiu novamente a Presidência, 31 de janeiro de 1951, começou a colocar em prática sua política.O governo Vargas impôs ao Brasil a chamada Barganha Nacional-Pragmatica onde o pais aproveitou-se de política externa estadunidense, a chamada “doutrina de reserva estratégica”, onde o continente sul-americano apresentava-se para os EUA como sua zona de influencia.Também a política nacionalista de Getúlio ficou evidente sobretudo em outubro de 1953, quando criou a Petrobrás, a maior empresa do Brasil,os inimigo que arranjou, porém, eram bem poderosos.

Um tiro no coração: o fim da Era Vargas – É claro que com os inimigos poderosos que arranjou seria muito difícil para Getúlio manter-se no poder. O lado negro "Era Vargas" foi, sem dúvida, o caráter fascista de sua administração durante o período em que agiu como ditador.







Nenhum comentário:

Postar um comentário