terça-feira, 27 de maio de 2014

Entrevista com Felipe Dib.

         Globalização e Internet                                                                                                                                   

O “Você Aprende Agora” é um curso de inglês online de possível acesso no mundo inteiro. As aulas são baseadas no método da Cambridge University, e são ministradas por Felipe Dib, fundador e criador do Institute Of Education, estudou o ensino e aprendizagem de Inglês e graduou-se em Relações Internacionais pela Universidade Anhanguera de Campo Grande-MS.

O curso contém facilidades pra estudar o inglês a hora que quiser e sem precisar sair de casa. O “Você Aprende Agora” já recebeu vários prêmios, e pode se tornar o método mais usado para se aprender inglês. Na entrevista realizada pelos alunos de Relações Internacionais, Felipe Dib explica em suas respostas a influência da globalização na sua empresa.
1- A globalização é um processo de integração econômica, social, cultural, política, que foi impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação. A comunicação humana é feita por meio da linguagem (verbal e não verbal). As diferentes línguas são um obstáculo para intercomunicação.  A internet tem se mostrado o meio mais eficaz para a comunicabilidade. Qual sua opinião sobre Globalização versus Internet?

R: Penso que "Globalização" e "Internet" são dois fenômenos irreversíveis e complementares. A Internet é a ferramenta mais eficiente para a globalização não só de bens e serviços, mas também de pessoas e idéias.

2- O processo de globalização enfrenta algumas barreiras, imposição dos Estados. Podem-se citar as barreiras tarifárias, as quais são observadas na aplicação do imposto de importação, tendo o alcance limitado por organismos multilaterais de comércio; além das barreiras não tarifárias, mecanismos menos transparentes que garantem a competitividade dos produtos através de subsídios, cotas, etc. Tais práticas protecionistas colocam produtos estrangeiros em uma posição desfavorável no mercado interno ou em um bloco econômico, ao passo que estimulam as indústrias locais. Você acha que elas deveriam ser abolidas ou a sua prática é necessária?

R: O que define a eficácia ou deficiência do protecionismo é o prazo. No curto prazo faz bem porque a indústria local está protegida para crescer e se manter. No longo prazo faz mal porque colabora para que ela perca competitividade acomodando-se às benesses protetivas e não consiga se manter em um ambiente competitivo.

3- Os avanços tecnológicos provocaram profundas transformações no âmbito social. Com isso, diversos termos surgiram para tentar explicar a atual situação do mundo, entre eles, “Aldeia Global”, que grosso modo, caracteriza uma interligação entre os indivíduos a nível mundial tão grande quanto a de uma aldeia. Acerca do tema, surgem diversas discussões de suas consequências, como a perda da identidade cultural e certa dependência mútua das artes do globo. Na sua opinião, o “encurtamento das distâncias” trás consigo mais benefícios ou malefícios.

R: Com certeza muito mais benefícios do que malefícios. Como internacionalista vejo isso claramente. O conceito "glocal" surge nas últimas décadas do século XX e formaliza a influencia "global" na esfera "local". Manuel Castells e Roland Robertson são autores que discorrem sobre este tema que é deveras importante para analisar de que maneira somos influenciados pela globalização.


4- O “Você aprende agora” é um curso online de inglês brasileiro que tem acessos de pessoas de Portugal, Estados Unidos, Irlanda e Japão e alguns usuários que falam espanhol o que deu origem ao “Tú aprendes ahora” aulas de inglês com explicação em espanhol, pode se afirmar que a criação da nova plataforma é uma adequação de mercado. Qual a importância da “adequação de mercado” para a globalização de modo geral?

R: O “Você Aprende Agora” é um curso de inglês online com alunos em 181 países, mais uma prova de que a globalização é algo muito positivo. Adequação de mercado significa estar atento ao seu consumidor e apresentar determinado produto de uma maneira mais próxima à sua realidade. Isso gera custos no curto prazo, mas também gera receita e crescimento no médio e longo prazo.

5-As aulas do “Você aprende agora” utiliza metodologia baseada na Cambridge University, de sua criação. Certo? Como surgiu a ideia? Qual influência dessa metodologia?

R: O “Você Aprende Agora” foi criado para ensinar inglês da maneira mais rápida e eficiente possível. Para isso inventamos uma metodologia para ensinar os conceitos em aulas de 3 minutos. Lecionamos em uma abordagem comunicativa e baseados no conteúdo que a Cambridge University aponta como o mais usado na língua inglesa.

6-Seu curso online “Você aprende agora” teve maior acesso devido a “Copa do Mundo da FIFA”? Caso sim: como você explica o aumento tendo como base a interação sócia cultural promovida pelo evento?

Nossos números tem mostrado crescimento constante desde que começamos, no final de 2011. Eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas lembram o brasileiro da importância de falar inglês e o “Você Aprende Agora” tem sido uma referência no Brasil. Hoje estamos com 4,5 milhões de aulas lecionadas em 181 países. São alunos que precisam do inglês e querem utilizá-lo em sua carreira acadêmica e profissional, viagens, relacionamentos e onde o inglês puder abrir portas. Pelos depoimentos que recebemos, falar inglês vale a pena!




                                                    

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Transição do Período Vargas (1930 - 1945): nova percepção do interesse nacional



A Era Vargas



Nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, de forma continua. Foi o momento da história Republica Brasileira, ocorrido entre os anos de 1930 – 1945.

Em 1929 Vargas candidatou-se à presidência da Republica na chapa oposicionista da Aliança Liberal (Júlio Prestes). Derrotado, chefiou o movimento revolucionário de 1930, através do qual assumiu em novembro deste mesmo ano o Governo Provisório.

O governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do pais. Neste período, o presidente Getulio Vargas deu inicio ao processo de centralização do poder, eliminado os órgãos legislativos.

No segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional (1934 – 1937), a alteração política se deu em volta de dois ideais primordiais: o Fascista, conjunto de ideais e preceitos políticos  - sociais totalitário introduzido na Itália por Mussolin, defendendo pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o Democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), era favorável a reforma agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por meio da luta de classes.

Em 1937, anunciando outra calamitosa tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano Getulio Vargas passou a governar com amplos poderes, a inauguração do chamado Estado Novo (1937 – 1945), no dia 10 de novembro de 1937 era anunciado em cadeia de radio. Tinha inicio então um período de ditadura na História do Brasil. Sob o pretexto da existência de um plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de tendência fascista.

Na 2º Guerra Mundial e a queda de Vargas até 1941, o Brasil manteve-se neutro na guerra com declarada simpatia pelo fascista. No ano de 1942 o principal acontecimento na política externa foi a participação do Brasil na segunda guerra mundial contra os países eixo, fato este, responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante a Alemã.

A contradição entre política externa e a realidade interna do regime se torna patente forçando a abertura do regime. A abertura aconteceu em 1945, que surgiram partidos políticos.

Chegada o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getulio Vargas, que em 1951 retornara.
Uma das marcas da política externa brasileira no primeiro governo Vargas, foi a negociação do alinhamento com os EUA.

Getúlio Vargas ganhou as eleições e voltou com força total, "nos braços do povo". A partir do momento em que assumiu novamente a Presidência, 31 de janeiro de 1951, começou a colocar em prática sua política.O governo Vargas impôs ao Brasil a chamada Barganha Nacional-Pragmatica onde o pais aproveitou-se de política externa estadunidense, a chamada “doutrina de reserva estratégica”, onde o continente sul-americano apresentava-se para os EUA como sua zona de influencia.Também a política nacionalista de Getúlio ficou evidente sobretudo em outubro de 1953, quando criou a Petrobrás, a maior empresa do Brasil,os inimigo que arranjou, porém, eram bem poderosos.

Um tiro no coração: o fim da Era Vargas – É claro que com os inimigos poderosos que arranjou seria muito difícil para Getúlio manter-se no poder. O lado negro "Era Vargas" foi, sem dúvida, o caráter fascista de sua administração durante o período em que agiu como ditador.







quarta-feira, 7 de maio de 2014

A Politica exterior da Republica


O período que se sucede ao da proclamação da República é marcado por transformações impactantes nos aspectos econômicos, políticos e sociais. A postura diplomática adotada na época representou um rompimento com a tradição imperial e, ainda hoje, são observadas suas consequências.

A transição da Monarquia para a República mostrou-se de forma tranquila, com quase nenhuma resistência.  A elite cafeeira se sentia traída com o fim da escravidão, e, somada aos militares descontentes com a guerra do Paraguai, gerou uma crise no Império com a perda do apoio político. Tais fatos fizeram com que no dia 15 de novembro de 1889, Marechal Deodoro da Fonseca proclamasse a República sem muitos problemas.

Uma grande mudança pôde ser observada na política externa, que até então era focada nas relações com a Europa. Com a chegada da República, o Brasil passou a dar prioridade às relações com o próprio continente, sobretudo com os norte-americanos, mas sem deixar de lado países da América do Sul, como a Argentina.

Para os Estados Unidos, surgia uma oportunidade de aumentar sua influência sobre o Brasil e desafiar a hegemonia britânica, enquanto para os brasileiros interessava a manutenção da balança comercial com a exportação de produtos agrícolas, como o café, a borracha e o cacau.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Breve histórico da Política Exterior no Segundo Reinado



  
         A política externa brasileira no segundo reinado foi bastante influenciada pela relação comercial com a Inglaterra. Os ingleses eram liberalistas e pressionava o Brasil a abolir o trafico negreiro.


Os atritos com a Inglaterra começaram com o acordo  da tarifa Alves Branco,  a mesma acabou com os privilégios comerciais que a Inglaterra tinha com o Brasil. A Inglaterra respondeu ao ato brasileiro aprovando o decreto de Bill Aberdeen, que proibia o tráfico negreiro nas regiões inglesas. E em 1850 o Brasil promulgou a lei Euzébio de Queiroz que extinguiu o tráfico negreiro no Brasil.

A questão Christie (1863) surgiu no segundo reinado e foi o destaque da política externa brasileira.  Essa questão envolveu a guerra do Paraguai e conflitos com a Inglaterra.

 Em 1886, um navio inglês naufragou na região Sul do Brasil, e sua carga foi roubada. O embaixador inglês Willian Christie exigiu uma indenização ao governo brasileiro. O Brasil então recusou a exigência inglesa, fazendo com que a Inglaterra apreendesse todos os navios de cargas procedentes do Brasil.

Dentre esses conflitos surgiram outros como: Campanha contra Oribe em 1851, Campanha contra Rosas também em 1851 e a Guerra do Paraguai em 1864 a 1870.

Houve surtos industriais, houve a queda da monarquia brasileira, movimento abolicionista, questões religiosas, questões militares, movimentos republicanos e por fim a proclamação da república em 1888.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Breve histórico da Politica Externa Brasileira no Primeiro Reinado





Primeiro Reinado é período no qual ocorre a emancipação politica do Brasil de 1822 a 1831, tornando Dom. João I imperador da antiga colonia. O pais precisava do reconhecimento de outros países, por esse motivo assinou tratados desfavoráveis, objetivava obter relações comerciais e diplomáticas.Os critérios de reconhecimento português (indenização de 2 milhões de libras) transmitiu uma imagem internacional de mudança de hegemonia - Portugal para Estados Unidos e Inglaterra

(Embaixador inglês apresenta credenciais a D. Pedro I)
Leon Tirode - Embaixador inglês apresenta
credenciais a D. Pedro I
Fonte: 
http://www2.camara.leg.br/
No campo da economia o Brasil manteve se colonial e escravista. O açúcar brasileiro competia com o produzido na Jamaica, Cuba e Europa (beterraba). Algodão e arroz concorriam com a produtividade norte-americana. O tabaco perdeu mercado pois a Inglaterra era contra o trafico de escravos (utilizado como moeda de troca na Africa). O couro platino disputava o comercio com o couro do Brasil. Apenas o café se mostrava um produto sem concorrentes. Essas divergências de negociações configuraram uma crise econômica e financeira gerando uma divida de empréstimos. 

No campo da diplomacia o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, região de interesse dos Argentinos pois tinha pastos e rios, o conflito foi causado por oposição dos habitantes a influencia brasileira, como consequência teve aumento da divida, perca da popularidade de Dom. João e insatisfação dos brasileiros. A cisplatina é reconhecida como independente e passou a chamar Republica Oriental do Uruguaia. 







Fonte: Livro Historia do Brasil: no contexto da historia ocidental - Luiz Koshiba e Denise Manzi Franyze Pereira. 8° edição. Atual Editora. Capitulo 24: Relações Internacionais no Primeiro Reinado


Quem somos nós ?


Somos estudantes de Relações Internacionais orientados pela  professora Grazihely dos Santos Paulon, apresentando um blog como objetivo atender as atividades proposta pela ATPS e instigar um debate acadêmico sobre acontecimentos históricos, políticos, econômicos, sociais no Brasil, para compreender a política externa brasileira atual.

Quem sou eu ?


Para essa pergunta pertinente e sem resposta exata ...






Antônio Machado Jr.


Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
(Esse cara sou eu - Roberto Carlos)



 Arianne Hiran Bispo

Falta tanta coisa na minha janela como uma praia
Falta tanta coisa na memória como o rosto dele
Falta tanto tempo no relógio quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência que me desespero
Sobram tantas meias verdades que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo.

(Sobra tanta falta - O teatro Mágico)




Evellyn Suetake 

Eu sou aquela pessoa que é estável, 
conservadora, independente, liberal, 
imaginativa, curiosa, tende a gostar de

 variedade e claro, consciente.


Luana Corrêa


Eu sou um dos últimos dos apaixonados
Do tipo que ainda faz serenata pra um grande amor
Se o romantismo ficou no passado,
posso ser careta ser antiquado ser o que for.
(Zeze de Camargo e Luciano)



 Talita Salina Balerini

Cada passo que estou dando
Cada movimento que eu faço
Parece perdido sem nenhuma direção
Minha fé está abalada
Mas eu, eu tenho que continuar tentando
Tenho que manter minha cabeça erguida.
Sempre haverá uma outra montanha
Eu sempre vou querer movê-la
É a escalada.

(Miley Cyrus - The Climb)