A política
externa brasileira no segundo reinado foi bastante influenciada pela
relação comercial com a Inglaterra. Os ingleses eram liberalistas e
pressionava o Brasil a abolir o trafico negreiro.
Os atritos com a Inglaterra começaram com o acordo
da tarifa Alves Branco, a mesma acabou com os privilégios
comerciais que a Inglaterra tinha com o Brasil. A Inglaterra respondeu ao ato
brasileiro aprovando o decreto de Bill Aberdeen, que proibia o tráfico negreiro
nas regiões inglesas. E em 1850 o Brasil promulgou a lei Euzébio de Queiroz que
extinguiu o tráfico negreiro no Brasil.
A questão Christie (1863) surgiu no segundo reinado
e foi o destaque da política externa brasileira. Essa questão envolveu a
guerra do Paraguai e conflitos com a Inglaterra.
Em 1886, um navio inglês naufragou na região
Sul do Brasil, e sua carga foi roubada. O embaixador inglês Willian Christie
exigiu uma indenização ao governo brasileiro. O Brasil então recusou a
exigência inglesa, fazendo com que a Inglaterra apreendesse todos os navios de
cargas procedentes do Brasil.
Dentre esses conflitos surgiram outros como:
Campanha contra Oribe em 1851, Campanha contra Rosas também em 1851 e a Guerra
do Paraguai em 1864 a 1870.
Houve surtos industriais, houve a queda da
monarquia brasileira, movimento abolicionista, questões religiosas, questões
militares, movimentos republicanos e por fim a proclamação da república em
1888.